Programa Compras Sustentáveis eleva participação para 15% em 2016

Compras Sustentáveis

O Programa Compras Sustentáveis encerra mais um ano com saldo positivo: a participação de itens com critérios de sustentabilidade aumentou de 10% em 2015 para 15% neste ano, em relação ao total das compras da Itaipu. Em relação ao número de fornecedores, a participação foi de 17%.

Além disso, 86% do total de gastos com fornecedores foram destinados a empresas locais, que representaram 67% do total de fornecedores que contrataram com Itaipu neste ano. E isso que se constituíram apenas 7,5% dos contratos emitidos.

"Esses números comprovam que acertamos na priorização dos itens: poucos contratos, mas com impactos significativos como montante investido, quantidades adquiridas e riscos mitigados ou potencializados para a sustentabilidade", afirma Rosimeri Fauth, Superintendente de Compras.

No que se refere ao Plano de Implementação, o Programa Compras Sustentáveis atingiu a marca do 75% de cumprimento total, tendo realizado já 50% das atividades previstas para o biênio 2016/2017 (em 2013 contabilizou 100% e 94,6% em 2014/2015 ).

"A matriz flexível [como é conhecido o plano] é o nosso norte em busca de tornar a Itaipu referência mundial em compras sustentáveis", conta Daniele Tassi Simioni Gemael, coordenadora do programa. Para ela, cada atividade prevista na matriz é um desafio a ser superado.

"Estamos contentes", comemora Adriano Hamerschmidt, coordenador brasileiro do Comitê. "Mas, embora seja um momento de celebração, sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer até 2020, último nível da matriz, o da Liderança”, completa.

Atendendo a várias dimensões da Política de Compras Sustentáveis, o Comitê está trabalhando para o engajamento dos fornecedores, paralelamente ao Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, ações que renderam quatro workshops e três encontros focando o planejamento das empresas para incluir a sustentabilidade em suas agendas estratégicas.

"Nessa atividade, dentro do Itaipu Envolve, mais de 20 fornecedores se comprometeram com o tema e apresentaram suas estratégias para 2017" comenta Luiz Claudio Costa Barreto, coordenador brasileiro do DESFOR. "Como experiência piloto, avaliamos como muito positivo o resultado", acrescenta.

"Encerramos 2016 com a integração dos dois programas, a medição gerencial implantada que nos permite visualizar, entre outros, os números mencionados, bem como a página exclusiva na intranet potencializando o programa por meio da disponibilização dos requisitos e da orientação sobre como o requisitante deve incluí-los na compra, além de fomentarmos a maior participação das micro e pequenas empresas", concluiu Adriano.

De fato, segundo Daniele Tassi Simioni Gemael, quase 30% das empresas que forneceram para Itaipu em 2016 eram enquadradas pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa no Brasil. Ela também anunciou que está em vias de aprovação a IP-21, outra conquista do Programa, que deverá incorporar na Itaipu os critérios de preferência para MPE's no Brasil e MIPYMES no Paraguai. Aliás, o avanço binacional é outro destaque para o programa.

A todos esses resultados - que, segundo Hamerschmidt, somente aumentam a responsabilidade do Comitê – somam-se outros, como a ampliação de 33 para 44 do número de objetos com requisitos de sustentabilidade e, também, a revisão da Política - que consumiu quase seis meses de trabalho - e sinalizou o rumo certo para novas ações do Programa